Resumo
Introdução: A experiência do parto, é normalmente, um acontecimento único e uma experiência inesquecível na vida de uma mulher. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda, que algumas práticas baseadas em evidências cientificas sejam estimuladas, tais como: respeito sobre à escolha da mãe diante do local do parto e direito à privacidade no ambiente, fornecimento de informações , liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto, contato direto precoce entre mãe e filho, apoio da amamentação na primeira hora de vida do bebê, dentre outras recomendações. Objetivo: analisar a percepção dos enfermeiros obstetras acerca do parto humanizado. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de campo, de natureza exploratória, descritiva, de abordagem qualitativa, que foi realizada na maternidade pública, em um município da Paraíba, Brasil. O universo do estudo foi composto por todos os enfermeiros obstetras que atuam na referida maternidade e a amostra não probabilística constituída por 9 enfermeiros obstetras que atuam na assistência ao parto normal humanizado e que aceitaram participar da pesquisa. O instrumento utilizado para a coleta foi um roteiro de entrevista semiestruturado e um questionário sócio econômico demográfico e profissional. Resultados: Após a produção do material empírico, iniciou-se a etapa da transcrição, onde as narrativas orais serão transformadas em mensagem escrita. Para a análise do material, foi utilizada a técnica de análise de conteúdo temática. Considerações finais: Considerando as coletas e os resultados obtidos, percebe-se que os enfermeiros obstetra precisam refletir sobre a humanização da assistência ao parto e como eles realizam esse cuidado.
Referências
Brasil. Cadernos Humaniza SUS. “Humanização do parto e do nascimento”. (2014). Brasília.
v. 4, p. 28. Consultado a 18.09.2016, em http://www.redehumanizasus.net/sites/default/files/caderno_humanizasus_v4_humanizacao_ parto.pdf.
Carraro, T. E. et al. O papel da equipe de saúde no cuidado e conforto no trabalho de parto e parto: opinião de puérperas. Texto Contexto Enferm. v. 17, n. 3, 2008. Consultado a 30.09.2016, em http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n3/a11v17n3.pdf.
Conselho Regional De Enfermagem Do Estado De São Paulo. “Parto Natural”. (2010). São Paulo: COREN-SP, 2010. Consultado a 13.05.2016, em http:<//www.coren- sp.gov.br/sites/default/files/revista_enfermagem_julho_2009_0.pdf.
Longo, C. S. M., et al. “Participação do acompanhante na humanização do parto e sua relação com a equipe de saúde”. (2010). Rev Eletr Enf, v. 12, n. 2, p. 386-91. Consultado a 25.05.2016, em https://www.fen.ufg.br/fen_revista/v12/n2/v12n2a25.htm.
Maia, M. B. “Humanização do parto: política pública, comportamento organizacional e ethos profissional”. (2010). Rio de Janeiro: Fiocruz; 2010. Consultado a 17.05. 2016, em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2011000500022.
Minayo, M. C. S. “O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde”. (2007). São Paulo: Hucitec.
Mouta, R. J. O; Progianti, J. M. “Estratégias de luta das enfermeiras da Maternidade Leila Diniz para a implantação de um modelo humanizado de assistência ao parto”.(2009). Texto Contexto Enferm. v. 18, n. 4, p. 731-740, 2009. Consultado a 15.05.2016, em
<http://www.scielo.br/pdf/tce/v18n4/15.pdf.>
Oms. “Boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento”.(1996). Consultado a 18.08.2016, em http://static.hmv.org.br/wp-content/uploads/2014/07/OMS-Parto-Normal.pdf.
Rabelo, L. R.; Oliveira, D. L. “Percepções de enfermeiras obstétricas sobre sua competência na atenção ao parto normal hospitalar”. (2010). Rev. Esc. Enferm. USP, v. 44, n. 1, p. 213-20, Consultado a 12.06.2016, em <http://www.scielo.br/pdf/reeusp/v44n1/a30v44n1.pdf.>
Seibert, S. L. et al. “Medicalização x humanização: o cuidado ao parto na história”. (2005). Rev. Enferm. UERJ, v. 13, p. 245-251, 2005. Consultado a 02.09.2016, em http:<//www.facenf.uerj.br/v13n2/v13n2a16.pdf.
Silva, L. M, et al. “Vivenciando a experiência da parturição em um modelo assistencial humanizado”. (2011). Rev. Bras. Enferm. v. 61, n. 1, p. 60-65. Consultado a 14.09.2016, em http://www.scielo.br/pdf/reben/v64n1/v64n1a09.pdf.
Simões, S.M.F, Conceição, R.M.O. “Parto humanizado: significado para a mulher. Rev Enferm Brasil”. (2005) v. 4, n. 1, p. 36-42, jan./fev., 2005.
Sodré, T. M. et. al. “Necessidade de cuidado e desejo de participação no parto de gestantes residentes em Londrina- Paraná”. (2010) Texto Contexto Enferm. v. 19, n. 3, p. 452-460, 2010. Consultado a 25.09.2016, em http://www.scielo.br/pdf/tce/v19n3/a06v19n3
Takemoto, A. Y.; Corso, M. R. “Parto humanizado e a assistência de enfermagem: uma revisão da literatura”. (2013) Arq. Ciênc. Saúde UNIPAR, Umuarama, v. 17, n. 2, p. 117-127, maio/ago. 2013. Consultado a 28.09.2016, em http://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/viewFile/5002/2912
Winck, D. R.; Brüggemann, O. M. “Responsabilidade legal do enfermeiro em obstetrícia”. (2010). Rev. bras. enferm. [online]., v. 63, n. 3, p. 464-469, 2010. Consultado a 25.09.2016, em http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672010000300019>