Resumo
Introdução: em agosto de 2020, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), foram contabilizados cerca de 84,5 milhões de casos confirmados, o caso índice suspeito de Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-Cov2), conhecido como COVID-19, destes 1.835.788 milhões foram a óbito em todo o mundo. Nesse contexto, o estudo parte do pressuposto que novas formas de produzir e consumir conteúdos na internet e a divulgação de fake News têm a capacidade de influenciar escolhas de um grupo populacional, podendo comprometer a imunidade de rebanho e contribuir com a redução das coberturas vacinais. Objetivo: discutir a influência das fake News na vacinação contra o Covid-19. Método: revisão narrativa de literatura. Consiste em uma discussão ou o “estado da arte” que versa sobre a influência das Fake News na vacinação contra a Covid-19, sob o ponto de vista teórico ou contextual. Resultados: De acordo com o Ministério da Saúde, o COVID-19 é uma infecção respiratória grave, é causado pelo coronavírus SARS-CoV-2, com grande taxa de transmissibilidade em todo o mundo, causando uma pandemia que trouxe ainda diversas Fake News que são informações/notícias/ produzidas de forma inverossímil que, sem a devida averiguação, leva o leitor a pseudoinformações. Conclusões: a disseminação das fake news através das mídias sociais pode influenciar o processo de imunização de forma negativa. Dessa forma, é necessário que o tecido social colabore em não repassar fake news que interfiram na saúde pública pois afetam a saúde e a qualidade de vida da coletividade além de gerar descredibilidade.
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