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Resumo
Trabalhadores rurais, por estarem em maior tempo de exposição ao sol, possuem maior chance de desenvolver doenças de pele, com grande potencial maligno, sendo a queilite actínica (QA) uma das mais frequentes. Diante disto, o presente trabalho objetiva trazer a frequência de QA em trabalhadores rurais, através de uma revisão de literatura. Para tanto, alguns artigos foram selecionados nas bases de dados Lilacs, Pubmed e Scielo, incluindo aqueles publicados entre 2017 e 2022 e excluindo os publicados em períodos antecedentes, além de outras revisões de literatura. A QA é classificada como doença potencialmente maligna. É descrita como uma degeneração do tecido epitelial e conjuntivo, causado pela exposição solar crônica, afetando principalmente o lábio inferior. Histologicamente, se caracteriza com infiltrado inflamatório e vasodilatação, além de ceratose, hiperplasia, atrofia e displasia celular. Há uma prevalência em pacientes masculinos, leucodermas, que têm entre 40 e 60 anos de idade e que trabalham ao ar livre. Como medida de prevenção e tratamento, lançar mão de fotoprotetores e equipamentos de proteção individual (EPI) é de suma importância, visto que trabalhadores que não faziam uso dos mesmos desenvolveram a QA. Com isto, a literatura traz que o trabalhadores rurais possuem maior predisposição a desenvolver a QA por não fazer o uso de mecanismos preventivos, cabendo ao cirurgião dentista criar métodos educativos e, em casos onde a doença está instalada, curativos, a fim de que não evolua para alterações malignas.
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