ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE MORTES POR ABORTO ESPONTÂNEO DURANTE O PERÍODO DE 2018 Á 2021
ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE MORTES

Palavras-chave

Aborto; Óbitos; Saúde Pública.

Como Citar

Eduarda Almeida de Souza, C. ., Aparecida Godoy Rocha, C. ., Martins Ribeiro, A. ., Rodrigues da Silva, N. ., Vitor Nascimento Silva, J. ., Cristina Silva Rego, R. ., & Maria da Silva Lima, V. . (2023). ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE MORTES POR ABORTO ESPONTÂNEO DURANTE O PERÍODO DE 2018 Á 2021. Estudos Avançados Sobre Saúde E Natureza, 26. Recuperado de https://periodicojs.com.br/index.php/easn/article/view/1373

Resumo

Introdução: As implicações do aborto espontâneo, refletem diretamente na saúde da mulher. As complicações podem variar, desde hemorragias intensas, infecções e até mesmo sepse. Evidências apontam que elevados números de mulheres morrem anualmente devido às complicações do aborto. Diante disso, a realização desta pesquisa, justifica-se pela sua relevância acadêmica, científica e social, pautada em investigar as principais informações referentes à incidência dos casos notificados de mortes causadas pelo aborto. Objetivo: Apresentar a incidência de mortes por aborto espontâneo durante o período de 2018 á 2021. Metodologia: Este estudo foi realizado através de uma análise transversal, cujo intuito foi o levantamento e interpretação dos dados que abrangem os dados epidemiológicos acerca da incidência de mortes por aborto espontâneo durante o período de 2018 á 2021. A realização da coleta de dados ocorreu no ano de 2023, utilizando o Sistema de Informação de Agravos de Notificação - SINAN e o Banco de Dados do Sistema Único de Saúde - DATASUS, onde os dados recolhidos se concentram entre maio e junho de 2023, referente a todos os estados do país. Resultados e discussões: As evidências apresentadas na tabela, mediante o levantamento de dados, constata que o ano de 2018, caracteriza-se entre o período que possuiu maior índice de notificações por óbitos. Aliado a isso, dentre estas notificações, a região nordeste destaca-se entre as que mais apresentaram notificações de óbitos de mulheres em idade fertil no ano de 2018. De 2019 para 2021, observa-se uma redução significativa nesta incidência, ficando a região sudeste em 2° colocação das regiões com maior incidência de notificação. Conclusão: A pesquisa deste artigo, esteve voltada para a coleta de dados epidemiológicos sobre a incidência de mortes por aborto espontâneo durante o período de 2018 á 2021. O percurso desta pesquisa, identificou um declínio significativo no índice de óbitos notificados nos últimos 3 anos Contudo, constata-se que esta questão, ainda é um problema de saúde pública e mais intervenções devem ser realizadas para minimizar tal incidência.

ANÁLISE DA INCIDÊNCIA DE MORTES

Referências

BRAZ, Roberta Fernandes et al. Aborto espontâneo: uma análise em relação à prevalência no norte de Minas Gerais. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 12, n. 12, p. e5416-e5416, 2020.

BOMFIM, Vitoria Vilas Boas et al. Mortalidade por aborto no Brasil: Perfil e evolução de 2000 a 2020. Research, Society and Development, v. 10, n. 7, p. e49910716866-e49910716866, 2021.

BERNSTEIN, Christofer Adiel et al. Impacto psicológico no pós-aborto espontâneo: uma revisão narrativa. Promoção e proteção da saúde da mulher ATM 2024/2. p. 135-150, 2022.

BOTIGLIERI, Thaina Ruana Alves; EVANGELISTA, Fernanda Ferreira. Perfil demográfico e prevalência de aborto espontâneo nas macrorregiões de saúde do estado do Paraná. Research, Society and Development, v. 11, n. 12, p. e320111234492-e320111234492, 2022.

BORDALO, Alípio Augusto. Estudo transversal e/ou longitudinal. Revista Paraense de Medicina, v. 20, n. 4, p. 5, 2006.

CARDOSO, Bruno Baptista; VIEIRA, Fernanda Morena dos Santos Barbeiro; SARACENI, Valeria. Aborto no Brasil: o que dizem os dados oficiais?. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, n. suppl 1, p. e00188718, 2020.

COSTA, Bárbara Élen Reis da. O efeito do aborto na saúde mental das mulheres. Repositório UNILAB. 2022.

GONÇALVES, Bruna Isabelly Vaz; BARBOSA, Aline Maria da Silva Costa; SIMÕES, Ivandira Anselmo Ribeiro. Vivência da religiosidade após aborto espontâneo. Enfermagem Brasil, v. 21, n. 4, p. 430-441, 2022.

LEITE, Loline Pôrto et al. Aborto espontâneo: percepções e sentimentos das mulheres. E-Acadêmica, v. 4, n. 1, p. e0641409-e0641409, 2023.

MELO, Karine Costa et al. Mortalidade materna: perfil dos óbitos maternos ocorridos no estado do Maranhão no período de 2010 a 2019. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, v. 27, n. 4, p. 2010-2026, 2023.

MENEZES, Greice et al. Aborto e saúde no Brasil: desafios para a pesquisa sobre o tema em um contexto de ilegalidade. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, 2020.

NONATO, Amanda Leles et al. Repercussões do aborto induzido e espontâneo na saúde física e mental da mulher. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 15, n. 10, p. e11128-e11128, 2022.

SANTOS, Bárbara Aparecida Costa et al. Análise das particularidades do aborto no Brasil: uma revisão integrativa da literatura. Brazilian Journal of Health Review, v. 6, n. 3, p. 9759-9767, 2023.

ULIANA, Maíra Dutra et al. Internações por aborto no Brasil, 2008-2018: estudo ecológico de série temporal. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v. 31, 2022.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...