Palavras-chave
Como Citar
Resumo
Introdução: As lesões ovarianas são condições que afetam cerca de 21,2% das mulheres após a idade de 55 anos. Estas lesões, podem manifestar-se através de cistos, lesões malignas ou benignas. Os cistos ovarianos são lesões benignas comuns e podem acontecer durante o ciclo menstrual. Geralmente, estas lesões não causam desconforto e costumam desaparecer em poucos dias. No entanto, alguns cistos podem durar um maior período de tempo se estiverem relacionados a outros fatores. Objetivo: Evidenciar através da literatura científica, quais exames podem ser realizados para o mapeamento e diagnóstico de lesões ovarianas. Metodologia: Trata-se de um estudo de revisão integrativa, realizada mediante um levantamento de dados, nas bases científicas|: LILACS, SCIELO e MEDLINE Resultados e Discussões: Uma opção de diagnóstico, inclui a ressonância magnética (RM) pélvica tem o potencial de gerar imagens com notável sensibilidade e especificidade, permitindo inferências sobre regiões anatômicas inacessíveis aos métodos cirúrgico e ultrassonográfico. Frente ao exposto, também é necessário alguns processos para um diagnóstico preciso. Estes processos incluem a realização de uma boa anamnese, exame físico (principalmente um exame vaginal), exames laboratoriais e exames de imagem são necessários para diagnosticar com precisão a endometriose e determinar qual tratamento deve ser administrado. Portanto, a ultrassonografia intravaginal é um dos melhores métodos para diagnosticar a endometriose profunda, especialmente a endometriose intestinal e vesical. Conclusão: O objetivo deste estudo foi alcançado, evidenciado através da literatura que os principais exames de mapeamento e que auxiliam no diagnóstico de lesões ovarianas, incluem a realização de uma investigação clínica, realização de exames clínicos, bem como as recomendações para exames especializados, incluindo a ressonância magnética, USG, transvaginal, exames laboratoriais e laparoscopia se constituem entre os mais recomendados.
Referências
BARRETO, Fernanda Nogueira; FIGUEIREDO, Ivan Abreu. Acurácia da ultrassonografia com preparo intestinal no diagnóstico da endometriose profunda. Revista de Investigação Biomédica, v. 10, n. 3, p. 258-263, 2019.
BOTELHO, Louise Lira Roedel; DE ALMEIDA CUNHA, Cristiano Castro; MACEDO, Marcelo. O método da revisão integrativa nos estudos organizacionais. Gestão e sociedade, v. 5, n. 11, p. 121-136, 2011.
ELIAS JR, Jorge; SOUZA, Luis Ronan Marquez Ferreira de. O-RADS: a evolução do sistema de classificação de lesões ovarianas. Radiologia Brasileira, v. 55, p. v-vi, 2022.
FERNANDEZ, Cicília Fraga Rocha Pontes. Endometriose profunda: achados clínicos, epidemiológicos e ultrassonográficos. 2022. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de Pernambuco.
FERREIRA, Emilli Fraga et al. Avaliação do perfil clínico e aspectos da ressonância nuclear magnética de pacientes com suspeita de endometriose no sul de Santa Catarina. Revista da AMRIGS, v. 66, n. 1, p. 226-233, 2022.
LOPES, Amanda Brandão et al. Abordagem sobre a endometriose: revisão narrativa. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 42, p. e11022-e11022, 2022.
NEUMANN, Rafaela et al. Influência da alimentação indivíduos com endometriose: uma revisão sistemática. RBONE-Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 17, n. 106, p. 21-36, 2023.
NOVAES, Carolina Vasconcelos. Imagem por ressonância magnética na endometriose. Repositório UFF. 2022.
PODGAEC, Sérgio et al. Endometriose. Femina, p. 233-237, 2020.
ROSA, Julio Cesar et al. Endometriose. Femina, v. 49, n. 3, p. 134-41, 2021.
RODRIGUES, Iziane Silva et al. Indicações de ressonância magnética da pelve feminina na fundação santa casa de misericórdia do Pará no período de janeiro a julho de 2022: Magnetic resonance indications of the female pelvis at fundação santa casa de misericórdia do Pará from january to july 2022. Brazilian Journal of Development, v. 8, n. 11, p. 74706-74719, 2022.