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Resumo
O texto explora a formação de médicos de família e comunidade com foco específico na atuação em áreas rurais e na saúde da população indígena, um aspecto frequentemente negligenciado em programas de residência em grandes centros urbanos. A narrativa detalha um estágio realizado na Casa de Apoio à Saúde Indígena (CASAI) de Macapá e no Polo Base da Aldeia Manga, localizada em Oiapoque, no estado do Amapá. Durante este estágio, a médica residente do município do Rio de Janeiro-RJ teve a oportunidade de prestar atendimento médico diretamente às comunidades indígenas das aldeias do Amapá e do Norte do Pará. Um aspecto central do texto é a importância do intercâmbio entre o conhecimento científico e as práticas tradicionais indígenas. O respeito demonstrado pela população indígena e a credibilidade atribuída às suas crenças foram essenciais para a eficácia dos atendimentos realizados. Esta experiência ofereceu à residente um aprendizado significativo sobre a medicina centrada na pessoa, permitindo um contato enriquecedor com culturas e tradições diversas. Essas culturas possuem visões e entendimentos únicos sobre o processo de adoecer e curar, o que contribuiu para uma compreensão mais ampla e integrada do cuidado à saúde. O estágio ressaltou a importância de reconhecer e respeitar as práticas culturais na prática médica.
Referências
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