Resumo
As Práticas Integrativas e Complementares em Saúde surgem como forma de desenvolver o cuidado integral e humanizado. Diante do exposto, este trabalho teve como objetivo relatar a experiência da utilização das Práticas Integrativas e Complementares na Atenção Básica. O método empregado foi o relato de experiência, realizado com residentes multiprofissionais em saúde da família e comunidade do município de João Pessoa, no período de março de 2020 a janeiro de 2022. O relato foi baseado na vivência de utilização de auriculoterapia, aromaterapia, musicoterapia e cuidando do cuidador. Como resultados, foi possível observar boa adesão das práticas, além do relaxamento, diminuição do estresse, aumento de vínculo entre pacientes e profissionais e amadurecimento profissional das residentes inseridas no estudo. Conclui-se que as Práticas Integrativas e Complementares são formas importantes de cuidado, pois ampliam as maneiras de se fazer saúde e transformam a realidade de quem as utiliza.
Referências
ALVIM, N. A. T. Práticas Integrativas e Complementares de Saúde no Cuidado. Rev. enferm. UFSM., v. 6, n. 1, p. 2, jan./mar. 2016. Disponível em: https://doi.org/10.5902/2179769221571
AMARAL, F; OLIVEIRA, C. J. R. Estresse | ansiedade | aromaterapia: pelo olhar da osmologia, ciência do olfato e do odor. Brazilian Journal of Natural Sciences. v. 2, n. 2, p. 92-101. 2019. Disponível em: https://bjns.com.br/index.php/BJNS/article/view/57/45
BOURSCHEIDT, M. et al. Principais motivos para a procura por atendimentos com auriculoterapia. Anais do 9º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão da UNIPAMPA: Salão de Extensão, v. 9 n. 3, 2017. Disponível em: https://periodicos.unipampa.edu.br/index.php/SIEPE/article/view/86275.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização (PNH). 1º ed. 1ª reimpressão. 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_humanizacao_pnh_folheto.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política nacional de práticas integrativas e complementares no SUS : atitude de ampliação de acesso / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. – 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2015. 96p. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_praticas_integrativas_complementares_2ed.pdf.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 849 de 27 de março de 2017. Inclui a Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Dança Circular, Meditação, Musicoterapia, Naturopatia, Osteopatia, Quiropraxia, Reflexoterapia, Reiki, Shantala, Terapia Comunitária Integrativa e Yoga à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília. 2017. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prt0849_28_03_2017.html
BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 702 de março de 2018. Aprova a definição das práticas de aromaterapia, apiterapia, bioenergética, constelação familiar, cromoterapia, geoterapia, hipnoterapia, imposição de mãos, medicina antroposófica/antroposofia aplicada à saúde, ozonioterapia, terapia de florais e termalismo social/crenoterapia à Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Brasília. 2018. Disponível em: https://www.in.gov.br/web/guest/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/7526450/do1-2018-03-22-portaria-n-702-de-21-de-marco-de-2018-7526446
CAIRES, J. S. et al. A utilização das terapias complementares nos cuidados paliativos: benefícios e finalidades. Cogitare Enferm. v. 19, n. 3, p. 514-20. 2014. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/cogitare/article/view/33861/23228
CORRÊA, H. P.; MOURA, C. C; AZEVEDO, C.; BERNARDES, M. F. V.G.; MATA, L.R. F. P.; CHIANCA, T. C. M. Efeitos da auriculoterapia sobre o estresse, ansiedade edepressão em adultos e idosos: revisão sistemática, Rev. esc. enferm. USP. v. 54, e03626, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reeusp/a/dKhpmwWtWBsLTRvXHNs6Hkh/?format=pdf&lang=pt
DAMIAN, P. Aromaterapia & psiquê: o uso dos óleos essenciais para o bem estar psicológico e físico. Belo Horizonte: Laszlo. 2018. 318 p.
GUSTAVSON, D. E. et al. Mental health and music engagement: review, framework, and guidelines for future studies. Transl Psychiatry. v.11, n.370. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1038/s41398-021-01483-8
JOÃO PESSOA. Secretaria Municipal de Saúde. Distritos Sanitários. 2021. Disponível em: https://www.joaopessoa.pb.gov.br/servico/distrito-sanitario/
LIMA, F. C. C. et al. A utilização de óleos essenciais de Lavandula angustifolia, Pelargonium graveolens e Citrus bergamia no combate à ansiedade. Brazilian Journal of Development. Curitiba, v. 7, n. 4, p.41031-41046. apr 2021. Disponível em: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/28616/22605
MELO, T. C. L. C. et al. Cuidando do cuidador: Um relato de experiência de intervenções de boas práticas de saúde para profissionais da atenção primária da linha frente na COVID-19. Research, Society and Development. v. 10, n. 5, e14110515007, 2021. Disponível em: https://redib.org/Record/oai_articulo3195124-cuidando-do-cuidador-um-relato-de-experi%C3%AAncia-de-interven%C3%A7%C3%B5es-de-boas-pr%C3%A1ticas-de-sa%C3%BAde-para-profissionais-da-aten%C3%A7%C3%A3o-prim%C3%A1ria-da-linha-frente-na-covid-19
MERHY, E. E. Educação Permanente em Movimento - uma política de reconhecimento e cooperação, ativando os encontros do cotidiano no mundo do trabalho em saúde, questões para os gestores, trabalhadores e quem mais quiser se ver nisso. Saúde em Redes, Porto Alegre. v.1, n.1, p. 07-15, 2015. Disponível em: http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/309/15
MOEBUS, R. L. N; MERHY, E. E. Genealogia da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Saúde em Redes, Porto Alegre. v. 3, n. 2, p. 145-152, 2017. Disponível em: http://revista.redeunida.org.br/ojs/index.php/rede-unida/article/view/887/pdf_71
OLIVEIRA, C. M. C. et al. Auriculoterapia em profissionais de enfermagem na pandemia do coronavírus: estudo de casos múltiplos. Rev. Eletr. Enferm.,v. 23:65678, p. 1-9. 2021. Disponível em: https://revistas.ufg.br/fen/article/view/65678/36310
OLIVEIRA, F. P., et al. Terapias integrativas e complementares em situações emocionais na pandemia do COVID-19. Rev Interd. Terezinha. v. 13, n.1. 2020. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=7981231
PACIFICO,D. M., et al. PROSPECÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA DE Matricaria recutita L. (Camomila). Revista GEINTEC. v. 8, n. 2, p. 4339-4356, abr/maio/jun. 2018. Disponível em: https://repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/36056/1/2018_art_dmpacifico.pdf
PESSOA, D. L. R. et al. O uso da aromaterapia na prática clínica e interprofissional. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, e46410313621, 2021. Disponível em: file:///C:/Users/Dell/Downloads/13621-Article-177257-1-10-20210322%20(1).pdf
PINHERO, R. Cuidado em Saúde. Dicionário da Educação Profissional em Saúde, 2009. Disponível em: http://www.sites.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/cuisau.html#:~:text=Cuidado%20e%20a%20vida%20cotidiana,tempos%20distintos%20de%20sua%20realiza%C3%A7%C3%A3o.
RAIMUNDO, J. S; TOLEDO, C. E. M. Plantas com atividade antifúngica no tratamento da candidíase: uma revisão bibliográfica. Uningá Review. v. 29,n. 2,p. 75-80. Jan-Mar. 2017. Disponível em: http://revista.uninga.br/index.php/uningareviews/article/view/1953
SANTO, F. H. E. Práticas integrativas e complementares em saúde (PICS). Online braz. j. nurs. v.18, n.2. jun. 2019. Disponível em: http://www.objnursing.uff.br/index.php/nursing/article/view/6259/html_2
WITTE, M. et al.Effects of music interventions on stress-related outcomes: a systematic review and two meta-analyses. Health Psychol Rev. v. 14, n. 2, p. 294-324. 2020. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/17437199.2019.1627897