DISFUNÇÃO OVULATÓRIA EM ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE
DISFUNÇÃO OVULATÓRIA

Palavras-chave

Atletas. Amenorreia. Distúrbios menstruais.

Como Citar

Ribeiro Coutinho de Mendonça Furtado, F. ., Ribeiro Coutinho de Mendonça Furtado, B. ., Trigueiro Lopes Ramalho, G., Eduarda Serafim Crispim, M. ., & Lima Dore, M. . (2022). DISFUNÇÃO OVULATÓRIA EM ATLETAS DE ALTA PERFORMANCE: UMA REVISÃO DA LITERATURA. Estudos Avançados Sobre Saúde E Natureza, 5. https://doi.org/10.51249/easn05.2022.836

Resumo

Introdução: A prática de exercícios físicos regulares traz inúmeros benefícios além de quando combinados a uma nutrição adequada, os quais tem sido cada vez mais estimulada como forma de prevenção contra doenças crônicas, melhoria de massa óssea, adquirir índice de massa corporal adequado, além de diminuir risco de doenças cardiovasculares. Entretanto, regimes de treinamento mais rigorosos adotados por esportistas em período reprodutivos podem causar alterações hormonais, até a suspensão da menstruação. Ao conjugar a disfunção ovulatória, baixa densidade mineral óssea e um déficit energético, temos a tríade da mulher atleta. Objetivo: objetivo do presente estudo é verificar a prevalência destas alterações fisiológicas nas atletas de elite em resposta aos exercícios. Metodologia: Para obter uma análise atual, foi realizada uma revisão bibliográfica dos trabalhos publicados e inseridos nos bancos de dados PUBMED, LILACS e SCIELO, cruzando as palavras chave “amenorreia”, “atleta” e “distúrbios menstruais”. Como resultado, foram obtidos artigos que trazem um panorama das últimas atualizações sobre o tema. Resultados e discussões: A Amenorreia hipotalâmica é uma das causas mais comuns de amenorreia secundária, e sua ocorrência se dá por um defeito na liberação do hormônio GnRH, que acarreta em uma diminuição da liberação das gonadotrofinas (FSH e LH). As consequências finais desse processo são importantes alterações hormonais, que se manifestam por meio de um grave hipoestrogenismo. As disfunções menstruais, quando associadas à baixa massa corporal, ao baixo percentual de gordura e osteoporose prematura podem ser indicadores da Tríade da Mulher Atleta (TMA). Podendo acarretar consequências a curto e longo prazo. A curto prazo, atletas oligomenorreicas têm sido vítimas de altas taxas de lesões, particularmente fraturas de stress e a longo prazo, aquelas que se tornam osteoporóticas, têm risco aumentado de fraturas com sua resultante morbidade, embora ainda jovens. Conclusão: Com o aumento na discussão sobre os benefícios do esporte, novas condições a ele relacionadas vêm sendo cada vez mais estudadas. É importante ressaltar que a carga de treinamento da atleta não deve se ultrapassar à condição normal de funcionamento do organismo. De acordo com os estudos analisados informações sobre a ocorrência de amenorreia e outras disfunções menstruais, acompanhadas de condições adjuvantes devem ganhar mais atenção entre os profissionais da saúde no esporte e seus praticantes.Com o objetivo de prevenir, avaliar, acompanhar, pesquisar e medir as consequências para a saúde, e desenvolvendo ações educativas para os grupos alvos, como os treinadores, técnicos, pais, atletas, administradores desportivos e autoridades das instituições.

https://doi.org/10.51249/easn05.2022.836
DISFUNÇÃO OVULATÓRIA

Referências

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