PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, CLÍNICO E DE TRATAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DE ESÔFAGO REGISTRADOS NO REGISTROS HOSPITALARES DE CÂNCER DO INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO

Palavras-chave

Câncer; Neoplasias Esofágicas; Institutos de Câncer.

Como Citar

Rafaela Alves Nascimento, M. ., Moreira Fagundes Veloso, F. ., Santos Viana, G. ., & Santos Viana, I. . (2024). PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO, CLÍNICO E DE TRATAMENTO DE PACIENTES COM CÂNCER DE ESÔFAGO REGISTRADOS NO REGISTROS HOSPITALARES DE CÂNCER DO INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER . Estudos Avançados Sobre Saúde E Natureza, 18. https://doi.org/10.51249/easn18.2024.1974

Resumo

Objetivo: analisar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com câncer de esôfago no triênio de 2020 a 2022 em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil. Métodos: foi realizado um estudo descritivo de abordagem quantitativa por meios dos dados de pacientes com diagnóstico de neoplasia de esôfago registrados nos registros hospitalares do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Resultados: no triênio compreendido entre 2020 a 2022 foram registrados 229 casos de pacientes com câncer de esôfago no município. Conclusão: os pacientes que foram diagnosticados com câncer de esôfago eram em sua maioria homens, em idade adulta e idosa, pardos, de baixa ou nenhuma escolaridade, casados, ex-consumidores de bebidas alcoólicas, tabagistas atuais com histórico positivo de cânceres no grupo familiar; a localização primária detalhada mais registrada foi o terço médio do esôfago, sendo o carcinoma escamocelular o mais encontrado, o grau de carcinogênese foi avançado na maioria dos casos e a combinação de quimioterapia e radioterapia foram as modalidades terapêuticas mais comumentes empregadas.

https://doi.org/10.51249/easn18.2024.1974
PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO

Referências

International Agency for Research on Cancer. Global Cancer Observatory [Internet]. Lyon, France: International Agency for Research on Cancer; 2018.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Estimativa 2018: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA; 2017.

Nassri A, Zhu H, Muftah M, Ramzan Z. Epidemiology and survival of esophageal cancer patients in an American Cohort. Cureus. 2018; 10(4):e2507.

Hur C, Miller M, Kong CY, Dowling EC, Nattinger KJ, Dunn M, Feuer EJ. Trends in esophageal adenocarcinoma incidence and mortality. Cancer. 2013;119(6):1149-58.

Lepage C, Drouillard A, Jouve JL, Faivre J. Epidemiology and risk factors for oesophageal adenocarcinoma. Dig Liver Dis. 2013;45(8):625-9.

Drahos J, Wu M, Anderson WF, Trivers KF, King J, Rosenberg PS, et al. Regional variations in esophageal cancer rates by census region in the United States, 1999- 2008. PLoS One. 2013;8(7):e67913.

Ashktorab H, Nouri Z, Nouraie M, Razjouyan H, Lee EE, Dowlati E, et al. Esophageal carcinoma in African Americans: a five-decade experience. Dig Dis Sci. 2011;56(12):3577-82.

Coupland VH, Allum W, Blazeby JM, Mendall MA, Hardwick RH, Linklater K, et al. Incidence and survival of oesophageal and gastric cancer in England between 1998 and 2007, a population-based study. BMC Cancer. 2012; 12(1):1-11.

Hur C, Miller M, Kong CY, Dowling EC, Nattinger KJ, Dunn M, et al. Trends in esophageal adenocarcinoma incidence and mortality. Cancer. 2013; 119(6): 1149-58.

Goense L, Van PSN, Kandioler D, Ruurda JP, Goh KL, Luyer MD et al. Stage-directed individualized therapy in esophageal cancer. Annals of the New York Academy of Sciences. 2016; 1381(1), 50-65.

Wu SG, Xie WH, Zhang ZQ, Sun JY, Li FY, Lin HX, et al. Surgery Combined with Radiotherapy Improved Survival in Metastatic Esophageal Cancer in a Surveillance Epidemiology and End Results Population-based Study. Scientific Reports. 2016; 6(1): 28280-89.

Brasil. Censo Demográfico: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. IBGE Brasil, 2000.

Brasil. Censo Demográfico: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. IBGE Brasil, 2010.

Brasil. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3 anos em 2018, 2012. Disponível em: https://censo2021.ibge.gov.br/2012-agencia-denoticias/noticias/26103-expectativa-de-vida- dos- brasileiros-aumenta-para-76-3-anos-em-2018.html

NIH. Previous Version: SEER Cancer Statistics Review, 1975-2013, 2016.

Daly JM, Fry WA, Little AG, Winchester DP, Mckee RF, Stewart AK, et al. Esophageal cancer: results of an American College of Surgeons patient care evaluation study. J Am Coll Surg. 2000; 190(5), 562-72.

Reid BJ, Barrett MT, Galipeau PC, Sanchez CA, Neshat K, Cowan DS, et al. Barrett’s esophagus: ordering the events that lead to cancer. Eur J Cancer Prev. 1996; 5(1):57-65.

Sharma P, McQuaid K, Dent J, Fennerty B, Sampliner R, Spechler S, et al. A critical review of the diagnosis and management of Barrett’s esophagus: the AGA Chicago Workshop. Gastroenterology. 2004; 127(1): 310-30.

Dong J, Thrift AP. Alcohol, smoking and risk of esophago‐gastric cancer. Best Pract Res Clin Gastroenterol. 2017; 31(1): 509-17.

NIH. Esophageal Cancer Screening (PDQ®)–Patient Version, 2020.

NIH. Esophageal Cancer Screening (PDQ®)–Health Professional Version, 2021

Brasil. Protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas em Oncologia/Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2014.

NICE. Suspected cancer: recognition and referral, 2015.

Watanabe MOR, Kozuki R, Toihata T, Takahashi K, Okamura A, Imamura Y. Recent progress in multidisciplinary treatment for patients with esophageal cancer. Surg Today. 2020; 50(1): 12-20.

Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva. Coordenação Geral de Prevenção e Vigilância. Registro hospitalar de câncer: planejamento e gestão. Rio de Janeiro: INCA, 2017.

Brasil. Ministério da Saúde do Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012. Aprova diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Brasília, Diário Oficial da União, 12 dez. 2012.

ACS. Esophageal Cancer Risk Factors, 2020.

ACS. Key Statistics for Esophageal Cancer, 2021.

Bastos FIPM, Vasconcellos MTL, Boni RB, Reis NB, Coutinho CFS. III Levantamento Nacional sobre o uso de drogas pela população brasileira. FIOCRUZ/ICICT, 2017.

Dias CAGM, Facco L, Fecury AA, Melo FRM, Azevedo EJL, Rizzi ACM, et al. Use of psychoactive substances among medicine students from the Federal University of Amapá, Amazon Region, Brazil, in 2018. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. 2018; 13(12): 23-21.

Gomes R, Nascimento EF, Araujo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino superior. Cad. Saúde Pública. 2007. 23(3): 565-74.

Terada MH, Daiko H, Mizusawa J, Kadota T, Hori K, Ogawa H, et al. Phase III study of tri-modality combination therapy with induction docetaxel plus cisplatin and 5-fluorouracil versus definitive chemoradiotherapy for locally advanced unresectable squamouscell carcinoma of the thoracic esophagus (JCOG1510: TRIANGLE). Jpn J Clin Oncol. 2019; 49(11): 1055-60.

Brasil. Vigitel Brasil 2015: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2015. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2016.

Brasil. Vigitel Brasil 2016: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2016. Brasilia DF: Ministério da Saúde, 2017.

Brasil. Vigitel Brasil 2017: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2017. Brasília DF: Ministério da Saúde, 2018.

Brasil. Vigitel Brasil 2018: vigilância de fatores de risco e proteção para doenças crônicas por inquérito telefônico: estimativas sobre frequência e distribuição sociodemográfica de fatores de risco e proteção para doenças crônicas nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal em 2018. Brasília: Ministério da Saúde, 2019.

Islami F, Fedirko V, Tramacere I, BagnardI V, Jenab M, Scotti, L., et al. Alcohol drinking and esophageal squamous cell carcinoma with focus on lightdrinkers and never-smokers: a systematic review and meta-analysis. Int J Cancer. 2011; 129(12): 2473-84.

Pandeya N, Williams GMSS, Green AC, Webb PM. Associations of duration, intensity, and quantity of smoking with adenocarcinoma and squamous cell carcinoma of the esophagus. Am J Epidemiol. 2008; 168(1): 105-14.

Steevens J, Schouten J, Goldbohm RA, Brandt PA. Alcohol consumption, cigarette smoking and risk of subtypes of oesophageal and gastric cancer: a prospective cohort study. Gut. 2010; 59(12): 39-48.

Oliveira-Borges EC, Silva AF, Graças AM, Melo FSF, Barcelos AA., Myiata S. Câncer de esôfago: uma revisão. Revista da Universidade Vale do Rio Verde. 2015; 13(1): 773-790.

Baş Y, Hassan HA, Adıgüzel C, Bulur O, Ibrahim İA, Soydan S. The distribution of câncer cases in Somalia. Seminars in Oncology. 2017; 44(3): 178-86.

Sivaram S, Sanchez MA, Rimer BK, Samet JM, Glasgow RE. Implementation Science in Cancer Prevention and Control: A Framework for Research and Programs in Low- and Middle-Income Countries. Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention. 2014; 23(11): 2273-84.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Métricas

Carregando Métricas ...