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Resumo
A tecnologia consiste numa ferramenta importante para o avanço da sociedade. No Brasil, o início das discussões sobre as incorporações de tecnologias em saúde ocorreu a partir de 1990 com a regulamentação do Sistema Único de Saúde (SUS) através da lei 8080/1990. No início do ano de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou como uma pandemia a infecção e disseminação da COVID-19, provocando grande alerta mundial. Foi observado, por sua vez, que a transmissão direta da doença ocorre através da tosse, espirro e perdigotos, ou através do contato com superfícies contaminadas na mucosa nasal, oral e dos olhos. Nesse contexto, fez-se imprescindível adoção de meios e modos de tornar o cuidado à saúde mais acessível à população, como o uso de tecnologias, especialmente aos chamados grupos de risco. No período de realização de teleatendimentos, foram realizadas consultas de pré-natais, puerperais, casos por demanda espontânea, escuta psicológica e atendimento de sintomáticos gripais. Ao todo, foram verificados média de 30 atendimentos/dia, incluídos os atendimentos previamente agendados. Outra demanda realizada consistiu na sistemática de “renovação de receitas” para os usuários de alto risco que não poderiam comparecer à USF pelo risco inerente de contágio da COVID-19. Ademais, outra importante atividade realizada foi o rastreamento e agendamentos de usuários para testagem rápida e coleta de SWAB nasal para RT-PCR. Assim, pode-se concluir que o teleatendimento facilitou a comunicação entre os usuários do serviço e os profissionais de saúde da USF, permitindo a continuidade do cuidado, sem colocar em risco a saúde dos usuários.
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