Resumo
Introdução: A criança necessita de cuidados de forma integralizada, esse cuidado, precisa ser oferecido em todos os níveis de atenção à saúde, que são: primário, secundário e terciário. Cada nível de atenção à saúde tem uma função junto ao desenvolvimento da criança, o nível primário de atenção à saúde, oferta cuidados básicos para ela, como: vacinação e puericultura, já no nível secundário, são oferecidos cuidados intermediários, como em situações de urgência e emergência, ou ambulatoriais que a criança necessite. No nível terciário, os cuidados oferecidos referem-se a alta complexidade, no qual a criança necessita do ambiente hospitalar. Desse modo, compreende-se que os níveis de atenção, precisam se comunicar, e além disso, repassar as informações da criança em cada atendimento, que ocorre em níveis de atenção diferentes, permitindo a continuidade do cuidado. Objetivo: Realizar a leitura de artigos e livros referentes a continuidade do cuidado à criança. Metodologia: Este estudo é caracterizado como uma pesquisa reflexiva, no qual foram realizados a leitura de textos referentes a continuidade do cuidado dentro do sistema de saúde de brasileiro, o Sistema Único de Saúde (SUS). Foram lidos alguns referenciais teóricos, que nortearam a construção desse resumo. A seleção dos materiais lidos, deu-se a partir da escolha dos referenciais mais utilizados para a temática, como Eugênio Vilaça Mendes. Resultados: A continuidade do cuidado dentro do SUS é o resultado de uma comunicação excelente entre os níveis de atenção à saúde, por isso, é preciso que a criança inicie o seu acompanhamento na atenção primária, realizando cuidados essenciais, tais como: a imunização, puericultura, acompanhamento do agente comunitário e cuidados integralizados. No momento que a criança precisa de uma atenção especializado, emergencial ou ambulatorial, ela precisa ser referenciada para outro nível de atenção, que seria o secundário. Neste sentido, é pertinente que o próximo nível de atenção à saúde que for receber a criança, esteja informado do que aconteceu no outro nível, permitindo a continuidade do cuidado efetiva. Após o atendimento emergencial ou especializado, a criança precisa retornar ao nível primário, e realizar o seu acompanhamento de puericultura, gerando essa troca de informações entre os serviços de saúde. Em outra situação, caso a criança precise de atendimento hospitalar de alta complexidade, cirurgias, e outro atendimentos que exigem um suporte maior de tecnologias, a criança também deve ser referenciada, e a comunicação entre os serviços deve ser mantida. Considerações finais: Sendo assim, compreende-se a necessidade estudos que ampliem o conhecimento sobre esse tema, fortalecendo o cuidado a criança em todos os níveis de saúde que ela irá passar.