IMPACTO DO AMBIENTE URBANO NA SAÚDE RESPIRATÓRIA INFANTIL
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Palavras-chave

Pediatria; Pneumologia Pediátrica; Urbanização e Saúde.

Como Citar

Trajano Silveira Martins, K. ., Aparecida da Silva, F. ., Carrara Folly Valente, J. ., Fernandes de Sousa Matos, F. ., de Oliveira Leitão, A. ., Maria Moreno Lobo, M. ., Bromonschenkel De Angeli, D. ., Garcia de Azevedo Castro, G. ., dos Santos Madeira, W. ., de Oliveira Gualandi, W. ., Marvila da Costa, F. ., Rodrigues de Almeida, L. ., de Paula Almeida Rezende, S. ., & Antônio de Rezende, E. . (2025). IMPACTO DO AMBIENTE URBANO NA SAÚDE RESPIRATÓRIA INFANTIL. Estudos Avançados Sobre Saúde E Natureza, 19. https://doi.org/10.51249/easn19.2025.2391

Resumo

O crescimento das áreas urbanas, acompanhado pelo aumento da poluição atmosférica, representa um desafio significativo para a saúde pública, especialmente em crianças. A exposição precoce a poluentes urbanos, como material particulado (MP), dióxido de nitrogênio (NO2) e ozônio (O3), tem sido associada a um maior risco de doenças respiratórias, incluindo asma, bronquite e infecções respiratórias. Este estudo tem como objetivo analisar os efeitos do ambiente urbano na saúde respiratória infantil, identificando os principais fatores de risco associados à poluição urbana e propondo estratégias para mitigação de seus impactos. A revisão bibliográfica explora os impactos da poluição do ar na saúde respiratória infantil, analisando fatores ambientais, disparidades socioeconômicas, mitigação e estratégias de proteção. Foram incluídas publicações entre 2019 e 2023, com foco em artigos revisados por pares e indexados em periódicos internacionais. A análise abrange estudos sobre poluição ambiental, qualidade do ar interno, efeitos da urbanização e vegetação, além de revisões e metanálises que investigam tendências globais e soluções práticas. Evidências científicas indicam que crianças que residem em áreas urbanas com altos níveis de poluição apresentam maior prevalência de doenças respiratórias crônicas, como asma e alergias respiratórias. Além disso, o contato precoce com poluentes compromete o desenvolvimento pulmonar, resultando em menor capacidade respiratória na idade adulta. Estudos destacam que fontes de poluição, como emissões veiculares e queimadas urbanas, são os principais contribuintes para a má qualidade do ar. Políticas de redução da poluição, como controle de emissões e áreas verdes urbanas, têm mostrado impacto positivo na saúde infantil. Portanto, o ambiente urbano desempenha um papel crucial na saúde respiratória infantil, sendo necessário implementar ações preventivas e educativas para reduzir a exposição aos poluentes. Investimentos em infraestrutura sustentável e monitoramento contínuo da qualidade do ar podem minimizar os impactos negativos, promovendo um ambiente mais saudável para o desenvolvimento infantil.

https://doi.org/10.51249/easn19.2025.2391
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