ESTRATÉGIAS MINIMAMENTE INVASIVAS NO MANEJO DE APENDICITE COMPLICADA

Resumo

A apendicite complicada, que inclui perfuração do apêndice, abscesso e peritonite, representa uma emergência cirúrgica comum que, se não tratada de forma eficaz, pode resultar em sérias complicações. Tradicionalmente, o tratamento da apendicite complicada envolve a cirurgia aberta, que pode ser associada a longos períodos de recuperação e aumento do risco de infecção. Nos últimos anos, as abordagens minimamente invasivas, como a laparoscopia, têm se mostrado alternativas eficazes e seguras, oferecendo benefícios significativos tanto em termos de recuperação quanto de redução de complicações. O objetivo deste estudo é analisar as estratégias minimamente invasivas no manejo de apendicite complicada, comparando-as com as abordagens tradicionais, e discutir as vantagens e desafios dessa abordagem em termos de eficácia, segurança e recuperação pós-operatória. A revisão bibliográfica analisa os avanços no diagnóstico e tratamento da apendicite aguda, com ênfase em técnicas cirúrgicas modernas, como a apendicectomia laparoscópica, e comparações entre abordagens minimamente invasivas e abertas. O estudo aborda diretrizes atualizadas, inovações tecnológicas, e considera a eficácia, segurança, e custo-benefício das intervenções, com foco na apendicite complicada. Diversos estudos têm demonstrado que a laparoscopia na apendicite complicada oferece vantagens sobre a cirurgia convencional, incluindo menor tempo de internação, menor taxa de infecção e dor pós-operatória reduzida. A técnica laparoscópica também permite a visualização direta de outras possíveis complicações, como abscessos ou lesões adicionais, facilitando o manejo adequado. Contudo, a laparoscopia em casos complicados pode ser desafiadora devido à inflamação intensa e à presença de aderências. Mesmo assim, as taxas de sucesso são promissoras, com recuperação mais rápida e menores complicações. Pode-se concluir que as estratégias minimamente invasivas, especialmente a laparoscopia, demonstram ser eficazes no manejo de apendicite complicada, oferecendo benefícios claros em relação às abordagens convencionais, como a redução do tempo de recuperação e a minimização das complicações pós-operatórias. Contudo, a escolha da técnica deve considerar a experiência do cirurgião e a condição clínica do paciente, sendo essencial a avaliação cuidadosa para otimizar os resultados.