Palavras-chave
Como Citar
Resumo
Chemical dependency is a public health problem, a disease that causes damage in several areas of the life of the subject who uses psychoactive substances. These losses may involve, in addition to health issues, family, school, financial and work aspects. The treatment of chemical dependency aims at social reintegration and this process is still a challenge for the population that suffers from this disease. Work is an activity of paramount importance in the lives of human beings and unemployment, for chemically dependent people, can aggravate their social exclusion. The absence of work possibilities is constant in subjects in a situation of dependence, since the difficulties of managing daily responsibilities alongside chemical dependence often culminate in breaking the bond with work. Bearing in mind that the number of drug addicts in Brazil and in the world is growing and that work occupies a central place in people’s lives, interventions that allow the rescue of social insertion through work can be assertive to prevent relapse in the treatment. Given the above, the present study is qualitative, descriptive and observational. The objective of this study was to identify the importance of a Professional Orientation and Career Planning process in the treatment of institutionalized chemical dependents. The study included 6 men over 18 years old, who were hospitalized in a Hospital Complex in Mental Health, located in the city of Canoas/Rio Grande do Sul. Data were collected through workshops focused on Professional Guidance and Career Planning that addressed self-knowledge and training of these individuals for stages of selection processes. The analysis of the collected data was carried out in the light of a thematic analysis. The results indicate that the process of professional guidance and career planning carried out contributed to the treatment of participants by promoting mental health, helping in the treatment of chemical dependence and serving as a strategy in preventing relapse. New studies on the subject are suggested through interventions carried out in Therapeutic Communities (TC), since the length of stay is longer.
Referências
ALMEIDA, A. A.; LASMAR, M. M. O. O Sentido do Trabalho: Curso de Capacitação Online em OPC. [s.l: s.n.].
ALMEIDA, A. A.; LASMAR, M. M. O. Planejamento de Vida: Curso de Capacitação Online em OPC. [s.l: s.n.].
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION et al. DSM-5: Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Artmed Editora, 2014.
BARDIN, Louise. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. Brasil.(2014a). Manual de enfrentamento à violência contra a pessoa idosa. Brasília: Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, 2011.
BECK, Lucia Maria; DAVID, Helena Maria Scherlowski Leal. O abuso de drogas e o mundo do trabalho: possibilidades de atuação para o enfermeiro. Escola Anna Nery, v. 11, p. 706-711, 2007.
BOGDAN, Robert; BIKLEN, Sari. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria e aos métodos, 1994.
BOCK, Silvio Duarte. Orientação profissional: a abordagem sócio-histórica. Cortez Editora, 2014.
BORGES, Lívia de Oliveira. As concepções do trabalho: um estudo de análise de conteúdo de dois periódicos de circulação nacional. Revista de Administração Contemporânea, v. 3, p. 81-107, 1999.
BRAUN, Virginia; CLARKE, Victoria; HAYFIELD, Nikki. ‘A starting point for your journey, not a map’: Nikki Hayfield in conversation with Virginia Braun and Victoria Clarke about thematic analysis. Qualitative Research in Psychology, v. 19, n. 2, p. 424-445, 2006.
BÜCHELE, Fátima; MARCATTI, Michelle; RABELO, Daniela Raquel. Dependência química e prevenção à recaída. Texto & Contexto Enfermagem, v. 13, n. 2, p. 233-240, 2004.
CAPISTRANO, Fernanda Carolina et al. Perfil sociodemográfico e clínico de dependentes químicos em tratamento: análise de prontuários. Escola Anna Nery, v. 17, p. 234-241, 2013.
Conselho Federal de Psicologi. Os direitos humanos na prática profissional dos psicólogos. Recuperado de: caderno (cfp.org.br), 2003.
COSTA, Kerolayne Lopes da; VELOSO, Lorena Uchôa Portela. GRUPO DE PREVENÇÃO DE RECAÍDAS PARA USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA ATENÇÃO BÁSICA. Recuperado de: Acervo de Recursos Educacionais em Saúde (ARES): GRUPO DE PREVENÇÃO DE RECAÍDAS PARA USUÁRIOS DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS NA ATENÇÃO BÁSICA (unasus.gov.br)
CRAUSS, Renata Maria Gardin; ABAID, Josiane Lieberknecht Wathier. A dependência química e o tratamento de desintoxicação hospitalar na fala dos usuários. Contextos Clínicos, v. 5, n. 1, p. 62-72, 2012.
DIEHL, Alessandra; CORDEIRO, Daniel; LARANJEIRA, Ronaldo. Dependência química: prevenção, tratamento e políticas públicas. Artmed Editora, 2018.
FALKEMBACH, Elza Maria F. Diário de campo: um instrumento de reflexão. Contexto e educação, v. 2, n. 7, p. 19-24, 1987.
FERREIRA, Aline Cristina Zerwes et al. Determinantes intra e interpessoais da recaída de dependentes químicos. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 18, 2016.
GÁLDUROZ, J. C. F.; SANCHEZ, Z. V. M.; NOTO, A. R. Epidemiologia do uso, abuso e dependência de substâncias psicoativas. BRASIL. Secretaria Nacional Antidrogas. Sistema para detecção do uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas (SUPERA): encaminhamento, intervenção breve, reinserção social e acompanhamento. Módulo, 2011.
GANEV, Eliane; DE LORENCE LIMA, Wagner. Reinserção social: processo que implica continuidade e cooperação. Serviço Social e Saúde, v. 10, n. 1, p. 113-129, 2011.
GIL, Antonio Carlos et al. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002.
GUIMARÃES, Cristian Fabiano et al. Perfil do usuário de crack e fatores relacionados à criminalidade em unidade de internação para desintoxicação no Hospital Psiquiátrico São Pedro de Porto Alegre (RS). Revista de psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 30, p. 101-108, 2008.
JAGER, Márcia Elisa et al. Oficinas de elaboração de currículo e comportamento em entrevista. ReA UFSM: Revista de Administração da UFSM. Santa Maria, RS. Vol. 11, n. 3, 2018), p. 581-594., 2018.
JENSCHKE, Bernhard. A cooperação internacional: Desafios e necessidades da orientação e do aconselhamento em face das mudanças mundiais no trabalho e na sociedade. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 4, n. 1-2, p. 35-55, 2003.
JÚNIOR, Alceu Waldir Schultz; RIBEIRO, Silvia Grace de Carvalho. Modelos de Prevenção e Prevenção de Recaídas. Recuperado de: Modelos de Prevencao de Recaidas.pdf (rnp.br), 2018.
SADOCK, Benjamin J.; SADOCK, Virginia A.; RUIZ, Pedro. Compêndio de psiquiatria. Ciência do comportamento e psiquiatria clínica, v. 11, 2007.
KUCHINKE, K. Peter et al. Todo o trabalho e nenhum jogo? O significado do trabalho e do estresse no trabalho de gerentes de nível médio nos Estados Unidos, Brasil e Coreia. Human Resource Development International, v. 13, n. 4, p. 393-408, 2010.
LAHTINEN, Eero et al. Framework for promoting mental health in Europe. 1999.
Lei n. 13.840, de 5 de junho de 2019. Altera as Leis nos 11.343, de 23 de agosto de 2006, 7.560, de 19 de dezembro de 1986, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.532, de 10 de dezembro de 1997, 8.981, de 20 de janeiro de 1995, 8.315, de 23 de dezembro de 1991, 8.706, de 14 de setembro de 1993, 8.069, de 13 de julho de 1990, 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e 9.503, de 23 de setembro de 1997, os Decretos-Lei nos 4.048, de 22 de janeiro de 1942, 8.621, de 10 de janeiro de 1946, e 5.452, de 1º de maio de 1943, para dispor sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e as condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas e para tratar do financiamento das políticas sobre drogas. Recuperado de: L13840 (planalto.gov.br).
LEITE, Marcos da Costa. Aspectos básicos do tratamento da síndrome de dependência de substâncias psicoativas. In: Série Diálogo. Brasil. Presidência da República. Gabinete de Segurança Institucional. Secretaria Nacional Antidrogas, 2000.
LIMA, Eloisa Helena et al. Educação em saúde e uso de drogas: Um estudo acerca da representação das drogas para jovens em cumprimento de medidas educativas. 2013. Tese de Doutorado.
LISBOA, Mário Dionísio. Orientação profissional e mundo do trabalho: reflexões sobre uma nova proposta frente a um novo cenário. Orientação vocacional ocupacional: Novos achados teóricos, técnicos e instrumentais para a clínica, a escola e a empresa, p. 33-49, 2002.
LOBO, M. Carta do seu Eu futuro. 2017. Recuperado de: https://www.oficinadepsicologia.com/carta-do-seu-eu-futuro/
MARLATT, A. G., Donovan, D. Prevenção da recaída: estratégias de manutenção no tratamento de comportamentos adictivos. (2.ed.). Porto Alegre: Artmed, 2009.
DE SOUZA MINAYO, Maria Cecília; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Editora Vozes Limitada, 2011.
MORIN, Estelle M. Os sentidos do trabalho. Revista de administração de empresas, v. 41, p. 08-19, 2001.
MORIN, Estelle; TONELLI, Maria José; PLIOPAS, Ana Luisa Vieira. O trabalho e seus sentidos. Psicologia & sociedade, v. 19, p. 47-56, 2007.
MOURA, Cynthia Borges de; SILVEIRA, Jocelaine Martins da. Orientação profissional sob o enfoque da análise do comportamento: avaliação de uma experiência. Estudos de Psicologia (Campinas), v. 19, p. 5-14, 2002.
MÜLLER, M. Orientar para un mundo em transformación: jóvenes entre la educación y eltrabajo. Buenos Aires: Bonum, 1997
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Relatório Mundial sobre Drogas 2021 avalia que pandemia potencializou riscos de dependência. 2021. Brasília: Nações Unidas Brasil. Recuperado de: Relatório Mundial sobre Drogas 2021 avalia que pandemia potencializou riscos de dependência | As Nações Unidas no Brasil.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. CID-10: Classificação Estatística Internacional de Doenças com disquete Vol. 1. Edusp, 1994.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Neurociência do consumo e dependência de substâncias psicoativas. 2004. Recuperado de: Neuroscience_P.pdf (who.int).
DE OLIVEIRA PAES, Priscila Antunes; SORATTO, Maria Tereza. PRATICAS MEDITATIVAS E O TRATAMENTO TERAPEUTICO OCUPACIONAL DO TRANSTORNO RELACIONADO AO USO DE SUBSTANCIAS. Inova Saúde, v. 12, n. 2, p. 162-183, 2022.
RIBEIRO, Marcelo Afonso. Orientação profissional para pessoas psicóticas: um espaço para o desenvolvimento de estratégias identitárias de transição através da construção de projetos. 2004. Tese de Doutorado. Universidade de São Paulo.
RIGOTTO, Simone Demore; GOMES, William B. Contextos de abstinência e de recaída na recuperação da dependência química. Psicologia: Teoria e pesquisa, v. 18, p. 95-106, 2002.
ROMANINI, Moises; PEREIRA, Amanda Schreiner; DIAS, Ana Cristina Garcia. Grupo de prevenção de recaídas como dispositivo para o tratamento da dependência química. Disciplinarum Scientia| Saúde, v. 11, n. 1, p. 115-132, 2010.
SOUSA, Patrícia Fonseca et al. Dependentes químicos em tratamento: um estudo sobre a motivação para mudança. Temas em Psicologia, v. 21, n. 1, p. 259-268, 2013.
SOUZA, Lauren Heineck de; BECKER, Marina Capellão; DIEHL, Liciane. Significados do trabalho para dependentes químicos em reabilitação: um olhar a partir da psicodinâmica do trabalho. 2016.
SOUZA, Laís Rodrigues; FEIJÓ, Marianne Ramos. ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL E REINSERÇÃO SOCIAL DE PESSOAS EM TRATAMENTO PARA DEPENDÊNCIA DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS. EXTRAMUROS-Revista de Extensão da UNIVASF, v. 8, n. 1, p. 054-073, 2020.
VALORE, Luciana Albanese. Orientação profissional em grupo na escola pública: direções possíveis, desafios necessários. Orientação vocacional ocupacional, v. 2, p. 65-79, 2002.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2023 Sandra Yvonne Spiendler Rodriguez