Resumo
O artigo se baseia em uma análise realizado sobre os avanços manifestados no Estado argentino em matéria de direitos, no que diz respeito à Educação Sexual Integral e aos movimentos LGTBIM e de mulheres. Porém, e a partir desse reconhecimento, em termos de desenvolvimento de políticas no campo educacional, levantam-se questões que orientam este documento, com o objetivo de contribuir, não apenas para uma discussão relacionada aos processos educacionais e sociais pelos quais passa a sexualidade, mas também a historicidade das relações de gênero e os modos de simbolização das diferenças sexuais. Orientando o olhar sobre os usos discursivos como dispositivos de poder e subalternidade.
Para isso, o documento nos convida a pensar a diversidade a partir de um contexto, caracterizado por uma grande presença de população étnica, com tradições culturais profundamente enraizadas. Problematizar nessas bases a tendência social homogeneizante, que tenta impregnar essa cultura em corporeidades e simbolismos, pondo em xeque os grupos sociais e, em particular, a natureza dessa diversidade.
Transita depois, um desenlace sobre a Educação Sexual Integral na província de Jujuy-Argentina e os usos discursivos que foram incluídos nos processos pedagógicos. Por outro lado, refere-se às políticas construídas sob a égide dos direitos da diversidade e, em particular, da diversidade sexual.
Finalmente, estabelecer que a discussão aqui empreendida desdobra-se a partir da preocupação de integrantes de duas equipes de pesquisa, a Unidade de Pesquisa Diversidade Sociocultural em Contextos Regionais (UNIDISO, FHyCS-UNJu, Jujuy-Argentina) e o Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Ensino e Prática .de Enfermagem (NUPEPE, EE-UFMG, Belo Horizonte-Brasil), cuja área de desenvolvimento no campo da pesquisa está vinculada à Saúde Coletiva, neste âmbito, Educação Sexual Integral e Saúde Sexual e Reprodutiva.
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